LITERATURAS

Bolsões de resistência é um compêndio de vinte e quatro ensaios escritos por John Berger entre 1992 e 2000. Cada ensaio representa uma nova experiência de apreensão e compreensão do visível, seja na arte ou na nossa vida diária. Berger explica, através da leitura de obras de artistas tão diversos como Michelangelo, Goya, Degas, Brancusi ou Michelangelo Antonioni e cartas ao Subcomandante Marcos e Leon Kossof, que arte, política são sinônimos de resistência na busca de liberdade, reafirmação do desejo e criação. Berger ajuda e ensina a ver ao mesmo tempo que nos permite respirar. Em nenhum momento diz como devemos ver, mas nos desvenda a sua caixa de ferramenta para que nós mesmos possamos criar nossa própria maneira. Utiliza um vocabulário extremamente simples e poético que transforma a leitura em aprendizagem, em experiência do sensível.

«La bolsa en cuestión es una pequeña bolsa de resistentes. Una bolsa se forma cuando dos o más personas se ponen de acuerdo y se unen. Se unen para resistir contra un nuevo orden económico mundial que no puede ser más inhumano. Nos reunimos tú -el lector-, yo y todos aquellos de quienes se habla en los ensayos que contiene este libro: Rembrandt, los pintores de las cuevas rupestres, un campesino rumano, los antiguos egipcios, un experto en la soledad de ciertas habitaciones de hotel, unos perros en la media luz del crepúsculo, un locutor de radio. Y este intercambio refuerza inesperadamente nuestra convicción de que lo que está sucediendo hoy en el mundo es perverso y que las explicaciones que se nos suelen ofrecer al respecto son un montón de mentiras. Nunca he escrito un libro con mayor sensación de urgencia.» John Berger

ALFAGUARA EXTRA

Como romancista, crítico de arte e historiador da cultura, John Berger é um escritor de eloqüência deslumbrante e uma compreensão fascinante, cuja obra se torna uma crítica sutil e poderosa dos cânones de nossa civilização. Em Sobre o olhar ele explora nosso papel como observadores para revelar novas camadas de significado naquilo que vemos. Como é que os animais que contemplamos em zoológicos nos recordam uma relação entre animal e fera totalmente perdida no século XX? O que, quando olhamos fotografias de guerra, duplica sua violência já tão grande? Como é que os nus de Rodin revelam as ameaças que argila e carne representam à autoridade dele e sua potência? E como é que a solidão fundamenta a arte de Giacometti? Fazendo essas perguntas, e outras mais, Berger altera de maneira serena - mas fundamental - a visão de todos os que lêem sua obra.

TEXTOS DE ESCRITOR

Este libro revela cómo nuestros modos de ver afectan a nuestra forma de interpretar. En concreto analiza cuatro aspectos de la interpretación de la pintura al óleo: su origen relacionado con el sentido de la propiedad, la posición continuada de la mujer como objeto pictórico, la relación entre la herencia visual de la pintura y la publicidad actual y, por último, la transformación del significado de la obra original en el marco de sus múltiples reproducciones. Con los años, Modos de ver se ha convertido en un título indispensable de la teoría del arte y de la comunicación visual.